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Viúva de baiano assassinado teve pressentimento e pediu que o médico tomasse cuidado no Rio

Foto: Divulgação

Verônica Gomes Almeida, viúva do ortopedista baiano morto no atentado no Rio de Janeiro contou numa entrevista ao jornal O Globo que combinou com o marido que ele não saísse pela cidade, que ele não conhecia. “Foi quase um pressentimento”.

 Casada com Perseu Ribeiro Almeida há cinco anos, a viúva confessou que a parte mais difícil da perda é o fato de não saber explicar a situação para a filha, que pergunta pelo pai. Além da filha de 3 anos do casal, o ortopedista deixou um filho de 11 anos.

“Estou arrasada, devastada e tentando me reconstruir. Quando Perseu falou que iria para o congresso no Rio de Janeiro, por ter medo, pedi para que ele evitasse pegar carros de aplicativo e evitasse sair. A gente fechou um acordo para que ele ficasse no hotel e não se deslocasse pela cidade. Tinha medo pelo que via no noticiário. Pedi que tomasse cuidado no Rio”, desabafou Verônica.

Além de Perseu, os médicos Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf Bonfim também morreram. Apenas Daniel Sonnewend Proença sobreviveu. 

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