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A União dos Prefeitos da Bahia (UPB) informou que 160 cidades decretaram estado de emergência por conta da crise hídrica. Esse número equivale a um terço de todo estado. O prefeito de Belo Campo e presidente da UPB, Quinho Tigre explicou que todos estão na expectativa de ações do Governo do Estado, seja para o fornecimento de água para consumo humano ou animal.
“Além disso, esperamos a instalação de um galpão para dispensar alimentação para os animais e atenuar os impactos na produção animal”. Nesta sexta-feira (15), o Governo do estado anunciou um plano de ação emergencial para monitoramento e mitigação dos impactos da seca na Bahia que contemplam a entrega de máquinas, abertura de balcão para venda de ração animal, poços artesianos e infraestruturas para combate da crise hídrica.
O problema das altas temperaturas não é um problema só da Bahia, mas mundial por conta das mudanças climáticas, conforme explicou o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Jeandro Ribeiro.
“Além do fornecimento de água, influencia negativamente na produção de alimentos e na produção animal, afetando agricultura e agropecuária. […] Porém, há em curso um trabalho para fornecimento de milho à balcão para produtores e infraestrutura para auxiliar na captação e armazenamento de água”, pondera.