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De acordo com informações do Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2023, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Bahia é o estado brasileiro com o maior contingente de pessoas em extrema pobreza no Brasil. No total, 11,9% da população baiana se encontra nessa situação.
Baseado na pesquisa, isso quer dizer que 1 em cada 10 pessoas no estado está em condição de pobreza extrema. Além disso, a Bahia possui o 2° maior contingente de pessoas de pessoas em situação de pobreza, ou seja, mais de 50,5% da população.
Antes da pesquisa realizada a partir de números colhidos em 2022, era considerada pobre uma pessoa que vivia com US$ 5,50, ou seja, R$ 527. Após a mudança, passou a considerar pobre a pessoa que possui renda domiciliar per capita diária de US$ 6,85, ou R$ 637.
O único estado que ultrapassou a Bahia no contingente de pessoas em situação de pobreza foi São Paulo, com mais de 9,9 milhões de pessoas nessa situação.
No ranking do índice de pobreza dos estados brasileiro, a Bahia ocupa o 8° lugar. Os estados do Maranhão (56,7%), Amazonas (55,1%) e Alagoas (54,2%) ocuparam o pódio das unidades federativas com os maiores índices.
Em contrapartida, Santa Cantarina (12,8%), Rio Grande do Sul (16,8%) e Distrito Federal (17,1%) registraram os menores índices de pobreza do país.
CAPITAL BAIANA
Em Salvador, o contingente de pessoas pobres é de mais de 1,7 milhão, o que representa 36,9%, mais de um terço da população. A capital baiana figura a oitava posição no ranking com índices de pobreza nas capitais brasileiras. Os maiores índices foram registrados em Rio Branco (Acre), com 43,8%; Manaus (Amazonas), com 43,2%; e João Pessoa (Paraíba), cujo índice foi de 43,1%.
As capitais com os menores índices são Florianópolis (Santa Catarina), com 8,5%; Curitiba (Paraná), que registrou taxa de 12,5%; e Porto Alegre (Rio Grande do Sul), com 13,5%.
NACIONAL
No Brasil, um contingente de mais de 67,7 milhões de pessoas estão em situação de pobreza, ou seja, 31,6% da população. Quando se fala de extrema pobreza, o número absoluto é de mais de 12,5 milhões de pessoas, ou 5,9% da população.