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Na manhã desta quarta-feira (6), os trabalhadores da Bahiagás fizeram um protesto a porta da empresa, localizada na Avenida Magalhães Pinto, no bairro da Pituba. O motivo do ato é a garantia por parte atual governo da Bahia de que a maior distribuidora de gás natural do Nordeste e a segunda maior do Brasil não será privatizada.
Os trabalhadores cobram a revogação da Lei Estadual nº 7.029 de 1997, que autoriza o Poder Executivo a promover a desestatização da Companhia e que haja o distrato com o grupo Genial, contratado para realizar estudos sobre viabilidade da venda da empresa.
O diretor do Sindiquímica Bahia e da Central Única dos Trabalhadores (CUT Bahia), Alfredo Santos Jr. falou dos prejuízos que a privatização traz para a economia, para a indústria, para os trabalhadores. “Impacta negativamente também a renda das famílias, com aumento de preços, como ocorreu após a venda da Refinaria Landolpho Alves pelo governo Bolsonaro. A Bahia passou a pagar o combustível mais caro do país e pode ocorrer o mesmo com o preço do gás natural, o GNV, fornecido pela Bahiagás”.