Foto: Rildo de Jesus/G1
O corpo de Welson Figueiredo Macedo, funcionário terceirizado da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), que foi morto enquanto voltava do trabalho, foi enterrado nesta quinta-feira (11). A empresa liberou os trabalhadores para o velório e os colegas fizeram uma carreata para pedir celeridade nas investigações.
“Esse aqui é um protesto para que fique bem claro que foi ceifada a vida de um trabalhador, pai de família, um homem inocente que saiu do trabalho e estava indo para casa encontrar a família e, infelizmente, foi assassinado”, afirmou Jaudson Santos, colega da vítima.
A despedida foi marcada por forte comoção e, além da carreata, os colegas de Welson escreveram “luto” em um dos portões da empresa e aplaudiram o amigo.
Welson tinha 28 anos e foi atingido com um tiro nas costas no bairro de Castelo Branco. Ele foi levado para uma unidade de saúde, mas não resistiu. A família acusa a Polícia Militar de matar a vítima, enquanto a corporação afirma que houve troca de tiros.
O que diz a SSP
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que determinou a apuração do caso e que a Corregedoria da Polícia Militar e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil também estão investigando as circunstâncias da ocorrência.
A SSP informou ainda que a 47ª CIPM, unidade envolvida no caso, ainda não foi contemplada com as câmeras corporais.