Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
A ex-presidente da República, Dilma Rousseff (PT), teve seus direitos políticos mantidos. A decisão é Supremo Tribunal Federal (STF) e ocorre após formação de maioria de ministros em julgamento sobre o assunto. Atualmente Dilma é chefe do Banco de Desenvolvimento do BRICS.
Até o momento o placar de votação está em 6 a 0, justamente o necessário para aprovar a decisão. A expectativa é de que todos os ministros restantes da Corte insiram seus votos até o fim desta sexta-feira (22).
De acordo com Metrópoles, a relatora e presidente da Corte, Rosa Weber, afirmou que não cabe ao STF interferir na decisão do Senado Federal e, portanto, não há motivo para alterar o formato da votação do impeachment de Rousseff, pelo caráter político do assunto. Ela ainda ressaltou que o conjunto de pedidos de impeachment protocolados não possuem os requisitos mínimos.
Os votos proferidos a favor foram da permanência dos direitos políticos foram: Rosa Weber (relatora), Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Dias Toffoli e Cristiano Zanin. O ministro Alexandre de Moraes seguiu a relatora, mas adicionou que entende que não há legitimidade dos partidos, que entraram com ações contra a ex-presidente Rousseff, em solicitar mandado de segurança coletivo.