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É preciso observar os sinais. A recomendação é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que divulgou um relatório que detalha o impacto global da hipertensão arterial, com dados sobre a incidência da doença em cada país.
O estudo aponta que um a cada três adultos em todo o mundo sofre de pressão alta. No Brasil, está acima da média, com 50,7 milhões de hipertensos entre 30 e 79 anos (ou seja, 45% da população) .
A doença é classificada como “assassina silenciosa” e seu impacto é “devastador”, segundo a OMS. A hipertensão geralmente não provoca sintomas – motivo pelo qual há uma baixa adesão da população ao tratamento -, mas pode levar à morte ao provocar acidente vascular cerebral (AVC), ataque cardíaco, danos renais, entre outros problemas graves de saúde.
Além disso, o relatório mostra ainda que o número de indivíduos que vivem com hipertensão (quando a pressão arterial é igual ou superior a 140/90 mmHg ou há uso de medicamentos para hipertensão) duplicou entre 1990 e 2019. Atualmente passando de 650 milhões para 1,3 bilhão. Ainda segundo a OMS, quase metade das pessoas com pressão alta em todo o mundo desconhece sua condição.