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Salvador tem vivido rotineiramente uma prática que afeta de imediato a vida da população soteropolitana: ônibus incendiados após operações policiais, principalmente em bairros periféricos.
Entre janeiro e julho de 2024, as ações criminosas retiraram de circulação seis veículos, prejudicando o serviço de tranporte público para a população das respectivas localidades onde os crimes ocorreram.
Prejuízo que acontece no curto prazo, com a suspensão do serviço, e pode se tornar em uma grande tragédia, como alerta o representante da Integra, consórcio responsável pelos ônibus da capital baiana, Jorge Castro.
“O debate sobre valor do veículo não é o mais importante. O problema é a criminalidade. A sociedade precisa cobrar com mais firmeza sobre a insegurança pública. Até então não morreram motoristas, cobradores, passageiros, transeuntes”, disse ao Jornal A tarde.
A Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob), em nota, lamenta a queima de coletivos na cidade e reforça a necessidade de intervenção das autoridades de segurança pública para garantir a ordem e a segurança nas regiões com potencial risco de ataque.