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PMs acusados de integrar grupo miliciano são afastados

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Ao menos dez policiais militares alvos da ‘Operação Alcateia’, deflagrada em outubro de 2020, foram afastados das funções. A decisão é por tempo indeterminado e foi assinada pelo chefe de gabinete do Comando-Geral da corporação, Coronel Paulo Luiz dos Santos Cunha.

Além de afastar os militares, o pedido também proíbe eles de ter acesso às dependências da Corporação, “até que haja trânsito em julgado”. O despacho foi assinado no dia 28 de fevereiro de 2024.

Segundo o Ministério Público (MP-BA), os agentes públicos são acusados de assassinar Cícero Santos Ramos, no dia 21 de abril de 2018, no município de Glória, e Fabiano Silva Santos, em 2 de dezembro, daquele mesmo ano, no município de Paulo Afonso, cidades do interior da Bahia. As denúncias foram oferecidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).

Entre os PMs afastados está o tenente-coronel Carlos Humberto da Silva Moreira, conhecido como “Cachorrão’, apontado como o chefe do grupo miliciano investigado pela morte de ao menos 13 pessoas na Bahia. Conforme o Gaeco, por mês, o grupo arrecadava valores que variavam de R$ 700 mil a R$ 1 milhão.

Além dele, outros nove policiais foram afastados; o capitão George Humberto da Silva Moreira, os 1º sargentos Márcio André Vaccarezza e José Adelmo da Silva Feitosa, os cabos Sandro José de Oliveira e Valmir Dantas Felix, além dos soldados Pedro Guipson Júnior, Júlio João Castor Júnior e Wesley Amorim Bulhões.

O MP informou que, apesar de afastados de suas funções, eles não estão presos, continuam recebendo o vencimento básico, mas perderam todas as gratificações. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos acusados.

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