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Após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, em anular todos os acordos de leniência da Lava Jato, o procurador-geral da República, Augusto Aras, declarou que a sociedade enxerga hoje o “verdadeiro legado maldito” da operação. O PGR fez uma publicação em seu perfil oficial na plataforma X, antigo Twitter.
Na postagem, Aras criticou o “modus operandi” do grupo que, segundo o procurador-geral, “ceifa vidas, a política, a economia e afronta a soberania nacional”. Segundo o PGR, nos últimos quatros anos, houve “um forte corporativismo apoiado pelas fake news divulgadas pela imprensa desviada que confundiram Justiça com vingança”. “Fui acusado de destruir a Lava Jato, quando apenas institucionalizei e despersonalizei o Ministério Público”, disse.
E completou: “Nós temos o dever de cumprir a Constituição, rasgada por poucos e ruidosos membros do sistema de Justiça. Só com equilíbrio institucional, respeito ao limite de cada Poder e a nossa Lei Maior, teremos um Brasil fraterno”.