Após ser levado para a delegacia por abrigar foragido da justiça nesta quarta-feira (26), o rapper Oruam foi solto por volta das 10h40 ao assinar um termo circunstanciado. Além disso, Oruan afirmou que o amigo não é traficate.
“Ele não é traficante. Ele é uma pessoa normal e é meu amigo. Eu não sabia que ele estava foragido. Naquele dia, era bala de borracha. Vou voltar tranquilo para casa. O meu álbum está bombando e está do jeito que eu queria”.
Filho de Marcinho VP, preso por assassinato, formação de quadrilha e tráfico, apontado pelo Ministério Público (MP) como um dos chefes do Comando Vermelho, o artista era alvo de buscas, mas policiais encontraram na mansão dele, no Joá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, o Yuri Pereira Gonçalves, que era procurado por organização criminosa.
Oruam estava sendo investigado por ter atirado a esmo em um condomínio em SP no fim do ano passado e foi indiciado pela prática do crime de disparo de arma de fogo, “após ter colocado em risco a integridade física de diversas pessoas”, segundo a polícia. Como Yuri estava na mansão, Oruam foi enquadrado por favorecimento pessoal — ajudar alguém que cometeu um crime a escapar das autoridades.