siga nossas redes sociais:

Operação ‘El Patron’, que investiga deputado patriota Binho Galinha, prende 6 pessoas

Foto: Ascom ALBA

A Operação ‘El Patron’ resultou em seis prisões na manhã desta quinta-feira (7), em Feira de Santana e municípios vizinhos. A ação prendeu três policiais militares: Jackson Júnior, Roque Carvalho e Josenilson Conceição. Além deles, os suspeitos João Guilherme, Jorge Piano e Mayana Silva, também tiveram mandados de prisão preventiva cumpridos durante a ação.

O MP-BA denunciou 14 pessoas: Kléber Cristian Escolano de Almeida, Thierre Figueiredo Silva, Nilma Carvalho Pereira, Ruan Pablo Pereira Carvalho, Alexandre Pereira dos Santos, Washington Martins Silva, Mayana Cerqueira da Silva, João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano, Jorge Vinícius de Souza Santana Piano, Jackson Macedo Araújo Júnior, Vagney dos Santos Aquino, Josenilson Souza da Conceição, Roque de Jesus Carvalho, Bruno Borges França e Kleber Herculano de Jesus.

A ‘El Patron’ tem como alvo uma organização criminosa que seria chefiada pelo deputado estadual, Kléber Cristian Escolano de Almeida, o Binho Galinha (Patriota).

Na ação, realizada em conjunto com a Receita Federal, o Ministério Público Estadual e a Força Correcional Integrada FORCE/COGER/SSP/BA, foram expedidos 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e sequestro de 40 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas, em cumprimento à decisão do Juízo da 1º Vara Criminal de Feira de Santana.

Alvo principal da operação, Binho Galinha é atualmente é detentor de foro por prerrogativa de função de deputado estadual. A Polícia Federal salientou que “faz-se necessário esclarecer que, desde 2018, o Supremo Tribunal Federal vem entendendo que parlamentares serão processados e julgados pela justiça de primeiro grau em caso cometimento de crimes antes da diplomação do cargo e desconexo a ele”. Segundo o MP, não há mandado de prisão contra o parlamentar porque, pelo falto dele ter “prerrogativa de foro, ele só poderia ser preso em caso de flagrante de crime inafiançável”.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp