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Mesmo sendo uma prática proíbida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), uma mulher, com filho, compartilhou recentemente uma experiência de discriminação que sofreu durante um processo seletivo para emprego no início deste mês, revelando a conversa com o recrutador em suas redes sociais. O caso aconteceu em Cariacica, no Espírito Santo.
Ao G1, a mulher, que foi chamada de Samara, contou que recrutador entrou em contato com ela um dia antes, agendou uma entrevista online sem fornecer detalhes sobre a vaga. Prontamente ela concordou em participar, mas o recrutador atrasou-se em três horas para iniciar a entrevista. A mulher de 32 anos está desempregada há dois meses.
Em seguida, ela mencionou que estava disponível em outro horário e foi surpreendida pela ironia do homem, que questionou a rotina de compromissos de uma pessoa desempregada. Ao explicar sua ocupação, que é a de cuidar do filho, ouviu que “sempre é difícil contratar quem tem filhos”.
Vale lembrar que o MTE destaca que a que a legislação no Brasil proíbe qualquer forma de discriminação em todas as etapas do processo de contratação, incluindo o recrutamento. Os critérios estabelecidos como estado de gravidez, situação familiar, entre outros, não podem ser usados como fatores que prejudiquem ou desfavoreçam os candidatos a vagas de emprego.