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Motorista é acusado de dar golpe em socialite e mantê-la em cárcere privado por 10 anos

Foto: Divulgação

Regina Lemos Gonçalves, uma socialite bilionária e sem filhos, está acusando o motorista de mantê-la em cárcere privado, forjar documentos além de roubá-la.

Conhecida por dar festas extravagantes, Regina deixou de ser vista nas áreas comuns do prédio nos últimos dez anos, o que fez vizinhos e amigos ficarem preocupados até qie fizeram uma denúncia anônima sobre o sumiço ao Ministério Público do Rio em maio de 2022.

De acordo com familiares e amigos os telefones dela eram usados e sempre atendidos por José Marcos Chaves Ribeiro e que em ligações ou pessoalmente ele sempre respondia com negativas evasivas, alegando doença para não falarem diretamente com ela.

Na entrevista concedida ao Fantástico neste domingo (28), dona Regina, como os moradores tratam a socialite, diz que contratou José Marcos como motorista em 2010. “Ele era apenas um chofer, e um chofer sem condições.”

A produção do programa teve acesso

a documentos que fazem parte de uma disputa judicial para saber quem deve cuidar de Dona Regina e do patrimônio dela e mostraram uma escritura de união estável registrada em 2021, quando Marcos estava com 50 anos de idade. Regina tinha 85.

O motorista alega que os dois viveram um relacionamento amoroso e dizia que era marido de Regina, o que ela nega. “Uma audácia, um atrevimento. “Ele pegava celular…. Eu vivia assim… Sem poder ter contato com ninguém. E tudo do jeito que ele pensava. E depois saía, eu ficava. Eu ficava em cativeiro.”

A socialite disse que decidiu fugir quando soube que o ex-motorista entregou à Justiça um terceiro laudo, de outro psiquiatra, dizendo que Regina apresentava quadro de demência avançada com déficit cognitivo grave que a incapacitava para a prática dos atos da vida civil.

Regina conseguiu sair sozinha e foi para casa do único irmão vivo que também mora em Copacabana. “Eu resolvi fugir. Resolvi pôr um final nisso. O dia que eu fui procurar a casa do meu irmão, falei, cheguei, eles assustaram. Eu havia emagrecido mais de 30 quilos. Tava osso puro.”

Segundo a defesa de Regina, há provas de “que ele dilapidou o patrimônio”. “Não deixou um tostão. Ele pegava o meu… Meus documentos, ia ali cartão de crédito, ia gastando, gastando.” A estimativa é que havia 15 milhões em joias, pedras preciosas e barras de ouro guardadas em sete cofres que foram esvaziados no período em que ela ficou fora de casa.

Agora Regina está de volta ao seu apartamento de mil metros quadrados em Copacabana e disse que vai tirar as películas que deixam sua janelas escuras e vai viver. “Quero voltar a ser feliz. Porque pra mim tudo é festa.”

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