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Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal por crimes contra a ordem tributária, falsidade ideológica e uso de documento falso.
O “04” do clã foi investigado por supostamente usar documento com informações falsas de sua empresa, a Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia, para obter empréstimo bancário que não foi pago.
De acordo com o Globo, um inquérito da Polícia Civil informa que há uma declaração de faturamento de R$ 4,6 milhões da empresa levantou suspeitas dos investigadores, já que o número falso poderia dar lastro a Jair Renan e o sócio Maciel Alves para obter empréstimo.
“Não há dúvidas de que as duas declarações de faturamento apresentadas ao banco são falsas, por diversos aspectos, tanto material, em razão das falsas assinaturas do Técnico em Contabilidade […], que foi reinquirido e negou veementemente ter feito as rubricas, quanto ideológico, na medida em que o representante legal da empresa RB Eventos e Mídia fez inserir nos documentos particulares informações inverídicas consistentes nos falaciosos faturamentos anuais”, afirma a o relatório final do caso.
Ainda segundo o Globo, dois sócios contraíram ao menos três empréstimos no Banco Santander, em que Jair Renan teria se beneficiado dos valores obtidos de forma ilícita, através do pagamento da fatura do cartão de crédito de sua empresa, no valor de cerca de R$ 60 mil.
À polícia, o 04 disse que não reconhece as assinaturas nas declarações de faturamento e negou ter requisitado empréstimos, no entanto a perícia, as testemunhas e imagens do aplicativo bancário mostram o rosto do próprio Renan, o que refuta a versão apresentada pelo filho do ex-presidente.