O ginecolista Carlos Lino denuncia homofobia durante o atendimento de uma paciente no Hospital da Mulher, em Feira de Santana.
Segundo Lino, ele diz que recebeu uma paciente com aborto retido e explicou não se tratar de emergência por não haver hemorragia ou febre. Ele encaminhou a documentação para internação e disse que não garantiu que a mulher seria internada, por falta de leito.
Minutos depois, a mulher e seu esposo invadiram sala de Lino e os ataques ocorreram. “Entraram agressivos na sala e gritando, ele me chamou de vagabundo, xingou minha colega também. Quando ela fechou a porta, ela gritou: ‘viado do caralho'”, disse.
“Vivendo e vendo situações constrangedoras onde a gente menos imagina. Todos nós sabemos que homofobia é crime, imagine desacatar um profissional que está exercendo seu trabalho de forma digna e humana”, completou Lino.