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Começou nesta quarta-feira (24), a primeira paralisação geral contra as medidas econômicas do governo de Javier Milei na Argentina. O ato começou com uma caminhada rumo ao prédio do Congresso, em Buenos Aires e foi convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), a maior central sindical do país.
A paralisação tem como tema “o país não está à venda”, teve início a partir do meio-dia (mesmo horário em Brasília), e a previsão é que dure 12 horas. Para impedir a chegada de manifestantes ao Congresso Nacional, governo Milei fez bloqueios, alegando que a manifestação resulta em prejuízo financeiro para “muitíssimos argentinos”, de acordo com o porta-voz presidencial, Manuel Adorni.
Trabalhadores do transporte aéreo também aderiram ao movimento, o que causou o cancelamento de voos programados e caminhoneiros também participam da paralisação. Ônibus, trens e metrô devem operar até as 19h, e então parar até à meia-noite, para que as pessoas consigam chegar às manifestações programadas.
Os manifestantes querem pressionar os deputados e senadores a não aprovar as leis. A
Os manifestantes marcharam em direção ao Congresso com o objetivo de pressionar os deputados e senadores a não aprovar as leis. É a primeira vez desde 2019 que a CGT promove uma paralisação geral — o último foi no governo de Mauricio Macri, de direita. A CGT não promoveu paralisações no governo de Alberto Fernandéz, de esquerda.
