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Lula acena e tenta aproximação com militares após atritos por causa do Golpe de 64

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Nesta sexta-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve participar do evento em celebração ao Dia do Exército. A presença do presidente foi confirmada pelo Palácio do Planalto nesta quinta-feira (18).

A solenidade será em palanque organizado no Quartel General do Exército em Brasília (DF). No evento, autoridades e instituições civis e militares que tenham prestado relevantes serviços ao Exército serão condecoradas com a “Ordem do Mérito Militar” e a medalha Exército Brasileiro”, como informou o Planalto.

Será mais uma nova tentativa de se reaproximar das Forças Armadas após atritos causados pela reação dos militares aos ataques golpistas do 8 de janeiro. Em outro recente gesto de reaproximação, Lula desautorizou ações do governo para relembrar os 60 anos do golpe militar de 1964.

Apesar de pressionado por sua base de esquerda, o presidente cancelou os eventos públicos de rejeição à ditadura militar para evitar atritos com as Forças Armadas. O presidente afirmou, em fevereiro, que não quer ficar “remoendo o passado” e que está mais preocupado com os atos golpistas de 8 de janeiro.

Rusga

Lula tenta fortalecer a relação com os militares desde o inicio de sua gestão, após crise dos acampamentos golpistas em frente aos quartéis em todo o País.

Na ocasião, o ex-comandante do Exército Júlio César de Arruda se recusou a ordenar a desmontagem do acampamento em frente ao Quartel General do Exército em Brasília. Lula, então, decidiu substituí-lo pelo general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

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