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A Justiça dos EUA condenou uma mulher norte-americana, acusada de matar uma jovem grávida, de Chicago, e de lhe retirar o filho da barriga em 2010, a 50 anos de prisão. Ela se autodeclarou culpada.
De acordo com o Associated Press, Clarisa Figueroa, de 51 anos, não prestou depoimento em tribunal mas respondeu “sim” quando a juíza do condado de Cook, Peggy Chiampas, a questionou sobre o que fez.
Os promotores alegaram que Figueroa estrangulou Marlen Ochoa-Lopez, de 19 anos, depois de atrair a adolescente para sua casa com a promessa de doar roupas para o seu filho ainda não nascido, no dia 23 de abril.
A adolescente, que na época estava grávida de nove meses, esteve desaparecida durante três semanas, até que o seu corpo, já em decomposição, foi encontrado no dia 15 de maio, dentro de uma caçamba de lixo.
Clarisa, juntamente com a filha, Desiree Figueroa, teriam estrangulado a jovem grávida e aberto a barriga para retirar o bebê. Depois, fingiram que Clarisa tinha acabado de dar à luz ao menino. Os serviços de emergência foram contatados e informados de que o recém-nascido não estava respirando. A criança, Yovanny Yadiel Lopez, acabou sofrendo graves danos cerebrais por ter ficado privada de oxigênio e morreu em junho desse ano.