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A Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que foram registradas três doses fraudulentas de imunização contra a Covid-19 no cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19”, informou a Polícia Federal, ao deflagrar a apuração que envolve Mauro Cid, Max Guilherme e Sergio Cordeiro.
A Controladoria-Geral da União ouviu servidores da UBS Parque Peruche e da Prefeitura de Duque de Caxias, analisou os livros físicos mantidos de registros de vacinação e consultou outros órgãos, como a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Ministério da Saúde para poder chegar a essa conclusão.
Durante sua gestão, Bolsonaro impôs sigilo de um século sobre o seu cartão de vacinação e alegou privacidade, além de questionar a eficácia da vacina inúmeras vezes e desestimulou a vacinação da população.