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O ex-deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) receberá a mais alta honraria da Assembleia Legislativa da Bahia no dia 31 de agosto. Nilo, que também é ex-presidente da ALBA e presidiu a Casa por dez anos, atualmente é assessor especial da Prefeitura de Salvador.
“É uma alegria enorme. Uma emoção receber a Comenda 2 de Julho proposta pelo deputado estadual Euclides Fernandes, tendo em vista que eu entreguei muitas Comendas a artistas, como Ariano Suassuna, ao ex-ministro do Supremo, Marco Aurélio e a três governadores. Figuras importantes. Receber essa honraria vai ser uma das maiores vitórias da minha vida. Afinal de contas receber a Comenda 2 de Julho no Plenário onde eu tive uma das maiores vitórias da minha vida, algumas derrotas, é, sem dúvida nenhuma, muita alegria para mim”.
Derrotado nas últimas eleições depois de não conseguir se reeleger como deputado federal, Marcelo Nilo saiu dos holofotes políticos após romper com o PT e não conseguir um espaço robusto dentro do núcleo Carlista, comandado pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto.
“Eu perdi a eleição, em tese, das mais fáceis da minha vida porque se eu não tivesse mudado de lado é óbvio que eu teria uma grande votação porque eu estava muito bem politicamente” explicou.
De acordo com o ex-presidente da ALBA, o caminho mais interessante agora é disputar uma vaga no Tribunal de Contas do Município (TCM). “Meu plano é ser Conselheiro do Tribunal de Contas do Município. É uma eleição difícil com o governador do estado indicando um candidato contra mim, mas eu aposto nas relações que construí nessa Casa. Conheço cada metro quadrado do Poder Legislativo, cada funcionário, cada cidadão, cada cidadã”.
Sobre a possibilidade de se candidatar a deputado federal em 2026, o ex-presidente da ALBA diz que vai focar no plano de pleitear a vaga do TCM. Porém, se não vencer a eleição para Conselheiro do TCM, vai tentar novamente uma vaga no Congresso.
Ao ser questionado sobre sentir mais falta de atuar na Assembleia ou no Congresso, Nilo diz entender que este é um tempo que passou: “Eu sinto muito falta de quando era deputado estadual mas foi um ciclo encerrado. A gente tem que compreender que a vida é ciclo. Você tem que ter noção de que a vida passa, importante é você manter as relações de amizade”.