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A cada desdobramento das investigações da Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro por meio de casas de apostas esportivas, as cifras só aumentam. Segundo informações divulgadas pelo g1, apurações da Polícia Civil de Pernambuco apontam um montante gigantesco recebido por empresas de Gusttavo Lima, que teve prisão decretada nesta segunda-feira (23).
De acordo com a publicação, os valores são bem maiores do que os que foram divulgados inicialmente, podendo chegar a quase R$ 50 milhões. O montante teria sido destinado às empresas Balada Eventos e Produções Ltda. e GSA Empreendimentos e Participações Ltda, ambos de propriedade do artista.
Ainda segundo o site, a quantia teria sido paga pelas casas de apostas Esportes da Sorte e da Vai de Bet, que são investigadas na operação, entre os anos de 2023 e 2024. Os valores teriam sido ocultados, assim como os que foram encontrados no cofre de uma das empresas, a Balada Eventos, sendo R$ 112.309, 5.720 euros, 5.925 libras e U$ 1.005.
As investigações ainda apontam ocultação de R$ 4,9 milhões da empresa HSF Entretenimento Promoção de Eventos, que pertence a outro investigado pela Operação Integration, o empresário Bóris Maciel Padilha.
Outro fato apontado foi uma série de depósitos da empresa J.M.J Participações Ltda (Vai de Bet), na venda da aeronave Cessna Aircraft, modelo 560 XLS (matrícula PR-TEM), que foi apreendida no dia 4 de setembro. As transferências somaram um total de R$ 22.232.235,53.
No caso da GSA Empreendimentos e Participações Ltda, os recebimentos partiram das empresas Zelu Brasil Facilitadora de Pagamentos, de Thiago Lima Rocha e Rayssa Ferreira Santana Rocha, e Pix 365 (Vai de Bet) – de José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha. A Zelu Brasil é considerada na investigação a intermediadora de pagamentos tanto da empresa Vai de Bet, quanto da Esportes da Sorte (Sports Entretenimento).
Ao todo, a GSA chegou a receber 18.727.813,40 em 2023, conforme o processo que corre na Justiça. Desse montante, R$ 1,350 milhão foi transferido da GSA para a conta de pessoa física do artista, caracterizando a participação do cantor no crime de lavagem de dinheiro.