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Em declaração na manhã desta terça-feira (09), o prefeito Bruno Reis (União Brasil), não descartou a possibilidade de o município interditar embarcações que ofereçam riscos aos usuários do sistema ferry-boat, que é administrado pela Internacional Travessias, sob concessão estadual da Agerba.
Bruno falou sobre as más condições do serviço. Ele ironizou o fato de a ponte Salvador-Itaparica ser uma promessa dos governos do PT que se arrasta desde 2009. “Na semana passada, eles foram autuados. Está no prazo para que possam recorrer do auto de infração. Vamos aguardar a resposta. Esse auto será julgado. A fiscalização tem sido permanente, e a gente não descarta ter que interditar alguma embarcação que traga risco à população. As ações estão em curso. Vamos aguardar a manifestação deles para, a partir daí, a prefeitura decidir se são justificativas plausíveis ou não”, declarou o prefeito, durante evento no Centro de Formação de Professores Emília Ferreiro, no Costa Azul.
Na última quarta-feira (3), a empresa foi multada de R$ 1 milhão após dois incidentes seguidos envolvendo o ferry Paraguaçu. “O fato é que é um problema, um serviço de péssima qualidade, que o usuário reclama. Não é possível uma embarcação ficar mais de 2h, à noite, à deriva no mar. Aí conserta e, depois de dois dias, volta a ter problema novamente, que foi a embarcação Paraguaçu”, afirmou Bruno.
O prefeito negou que a fiscalização envolva questões políticas e diz que a Agerba deveria ser mais rigorosa. “A justificativa mais fácil e que é questão política. É o dever da prefeitura cobrar do prestadores de serviços que prestem serviços de qualidade aos usuários e que não os coloquem em risco, que o que está ocorrendo, infelizmente, com as embarcações precárias, velhas, sem manutenção, que são responsáveis pela travessia Salvador-Itaparica”, criticou o gestor.