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PONTO DE VISTA: “demissão de Renato Paiva, noite feliz do torcedor”

Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia

Os torcedores do Bahia foram pegos de surpresa na calada da noite de quarta-feira (6), por terem, pelo menos o que pode ser classificado como o desejo de parte da maioria, o pedido atendido: a demissão do treinador da equipe, o português Renato Paiva. Contestado desde o início da temporada, o treinador não conseguiu fazer jogar sua equipe, cuja a montagem custou milhões.

Ao todo, foram 51 jogos com 20 triunfos, 15 empates e 16 derrotas, dando ao português um aproveitamento de 49%.

Não vai deixar saudades!

Paiva vinha acumulando diversos entraves com a torcida e a imprensa por suas declarações pós-partidas, em que o não reconhecimento do pífio trabalho deu lugar aos destemperos e vexames. Análises infundadas e muitas delas desconexas da realidade. Bateu boca com jornalista durante entrevista coletiva após vencer o Bragantino por 4×0 em uma das pouquíssimas exibições de gala da equipe no Brasileiro. Competição essa que ele deixa o time em 16° lugar, embora fora da zona de rebaixamento, mas com um aproveitamento deprimente de míseros 33%.

Comprado pelo maior conglomerado de futebol do mundo, o City Football Group (CFG), a temporada de 2023 ascendeu uma esperança apagada em 88: a evolução do clube e também do time em campo.

Ledo engano.

O Bahia de Paiva acumulou vexames desde o início do ano como os 3×0 sofrido para o Fortaleza numa Fonte Nova lotada e a acachapante enfiada de 6×0 metida pelo Sport também pela competição regional. No Brasileiro, o Bahia já superou a sua pior campanha na disputa por pontos corridos.

Tava bom pra quem?

Todo e qualquer profissional precisa passar pela avaliação do chefe. Se os resultados não estão sendo benéficos para a empresa, troca-se a peça. Paiva teve a sorte que nenhum treinador brasileiro teve na vida: ser visto como “salvador da pátria” de uma situação que ele mesmo colocou o time que treina.

Não foi.

No resumo da obra, Mansour ou Santoro, Bellintani ou Ferraz, quem quer que seja, eis que por ironia seja véspera da Independência, mas pode-se dizer que anteciparam o Natal do torcedor Tricolor, porque sem sombra de dúvida, foi uma NOITE FELIZ!

Neison Cerqueira é jornalista e apaixonado por futebol e política.

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