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CRIME DO BRIGADEIRÃO: perícia encontra morfina no corpo de empresário

Foto: Reprodução

A TV Globo, teve acesso com exclusividade a um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) em que peritos afirmam terem encontrado morfina no corpo de Luiz Marcelo Ormond.

A Polícia Civil acredita que ele morreu ao ingerir um brigadeirão com 60 comprimidos triturados. A morfina é o princípio ativo do remédio tarja-preta, indicado para o alívio de dores intensas, que Júlia comprou — com a retenção da receita.

O documento do IML diz que foi analisado “conteúdo estomacal” do corpo de Ormond e que “foram detectados na amostra as seguintes substâncias”:

Clonazepam;
7-Aminoclonazepam;
Cafeía
Morfina

O Clonazepam é um ansiolítico para o tratamento de distúrbios epilépticos e de pânico ou depressão. Já o 7-Aminoclonazepam é um metabólito, o resíduo que fica depois que o organismo aproveita a parte útil do medicamento.

O exame não especifica a quantidade dessas substâncias nem afirma se a presença delas causou a morte do empresário — apenas informa o que foi encontrado no trato estomacal. A polícia espera concluir o que matou Ormond nos próximos dias.

A investigação

Na necrópsia do corpo de Ormond, peritos já haviam encontrado um “líquido achocolatado” no estômago do empresário. A investigação também descobriu que Júlia Cathermol, que está presa pelo crime desde a noite da última terça-feira (4), comprou 60 comprimidos em uma farmácia no dia 6 de maio. Ela apresentou receita e pagou R$ 158.

Ainda de acordo com a polícia, Júlia agiu a mando de Suyany Breschak, a mulher que se apresenta como cigana e que também está presa.

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