O senador Romário (PL) e o vereador Marcos Braz, presidente do América-RJ e vice-presidente de futebol do Flamengo, respectivamente, foram citados em um inquérito da Polícia Federal sobre envolvimento em um possível esquema de desvio de dinheiro em projeto esportivos no Rio de Janeiro.
Segundo deleção premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo Silva, Braz era o responsável por recolher valores desviados no esquema que envolveu uma ONG para “favorecimento ilícito de Romário”. O Centro Brasileiro de Ações Sociais recebia recursos por meio de contratos superfaturados com a secretaria de Esportes do RJ. A ONG recebeu cerca de R$13 milhões.
O primeiro contrato, de R$ 4,5 milhões, foi assinado em julho de 2015 para a gestão da Vila Olímpica do Greip (Grêmio Recreativo e Esportivo dos Industriários da Penha), na zona norte carioca. O segundo, de R$ 8,5 milhões, assinado em novembro de 2015, foi para a administração da Vila Olímpica Nilton Santos, no bairro da Ilha do Governador (zona norte).