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Com invasões, explosões, sequestros, oito mortes e 70 pessoas presas, chega ao 2º dia a onda de violência que assusta o Equador. Na terça-feira (9), o presidente Daniel Noboa decretou “conflito armado interno” no país, em uma tentativa de controlar a situação e autorizou que as Forças Armadas façam operações para neutralizar grupos criminosos.
O terror no país começou na segunda-feira (8), após a fuga da prisão do criminoso José Adolfo Macías, mais conhecido como “Fito”, chefe da “Los Choneros”, uma das facções criminosas mais temidas do país.
Diante da situação, entre outras medidas, as aulas presenciais foram suspensas em todo o país até a próxima sexta (12) e sede presidencial e as estações de metrô de Quito foram militarizadas. O país tem sido refém do crime organizado que já assassinou 3.600 pessoas neste ano, mas o presidete declarou que não vai recuar.
“Não vamos negociar com terroristas nem descansaremos até devolvermos a paz aos equatorianos”, afirmou Daniel Noboa.