Foto: Divulgação
Com investimento de R$ 25 milhões, o Parque Metropolitano de Pituaçu, a maior área verde de Salvador, passará por uma requalificação que incluirá 15 km de ciclovia.
O projeto também prevê a criação de espaços modernos e de arquitetura arrojada, integrados à paisagem natural, com áreas para descanso, pontos de observação, novo bicicletário, posto de primeiros socorros, nova iluminação e a revitalização das portarias para aumentar a segurança.
Atualmente, o espaço que é gerido pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) originalmente abrangia aproximadamente 660 hectares, hoje, no entanto, restam apenas 392 hectares delimitados, com cerca de 40% da área perdida para a especulação imobiliária, que parece merecer mais espaço do que o meio ambiente e o lazer da população.
Porém, o parque continua sendo a maior área verde de uso público de Salvador, onde já foi catalogada uma grande diversidade de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes. Só a lagoa tem 4 km de extensão e 200 mil m² de espelho d’água.
O anuncio da reaquilificação aconteceu na semana passada e no início deste mês, o governo já havia autorizado a contratação de uma empresa para elaborar um projeto de recuperação estrutural do Monumento a Mário Cravo, artista plástico que tem obras distribuídas pelo parque.
A falta de manutenção e a degradação das obras, inclusive, já foram alvo de duras críticas do próprio artista, ainda em vida, em 2016. O espaço detinha 1,2 mil obras, sendo 800 doadas ao estado em 1994, e um acervo privado com 400 artes. Muitas delas estavam em estado de degradação, faltando peças e enferrujadas.