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Nesta sexta-feira (5) chegou ao fim o julgamento de Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues e Bruna Nathiele Porto da Rosa e ambas foram condenadas por tortura, homicídio e ocultação de cadáver do menino Miguel em 2021, na cidade de Imbé, no Rio Grande do Sul.
O juiz de direito Gilberto Pinto Fontoura foi o responsável por ler a sentença que condenou Yasmin, a mãe de Miguel a 57 anos, 1 mês e 10 dias de prisão pelos três crimes. Já Bruna, a madrasta, foi condenada a 51 anos, 1 mês e 20 dias de prisão pelos três crimes. As rés permanecem presas, mas podem recorrer.
“O Miguel estava roxo e duro. Como que eu ia ir pra algum lugar e dizer que eu não matei, que eu só dei fluoxetina pro meu filho e que ele morreu com fluoxetina, que era um remédio que ele nunca tinha tomado?”, declarou Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, mãe de Miguel.
O menino foi colocado dentro de um armário aopos receber a medicação. Ao notarem que a acriança ja estava sem vida as duas colocaram o corpo de Miguel numa mala e jogaram no rio. Ela levantou e veio com a mala e falou que a gente tinha que a gente tinha que fazer alguma coisa… Ele estava quentinho. Ele estava um agasalhado. Aí eu peguei e botei. Eu botei ele lá. Eu botei ele e levei até o rio”, disse, chorando, Yasmin.
A madrasta do menino se responsabilizou apenas por parte do crime e disse que não foi responsável pela morte. “Eu sou responsável pela tortura psicológica. Que foi o vídeo que eu fiz, porque eu peguei no psicológico dele. Então a minha culpa eu não posso tirar. Então eu me culpo por isso”, relata Bruna no Tribunal do Júri
