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De acordo com a coluna de Malu Gaspar, do Jornal O Globo, o ex-presidente Bolsonaro atendeu ao pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e esclareceu, por meio de advogados, sua estadia na embaixada da Hungria, em Brasília.
Os advogados de Bolsonaro não voltaram a argumentar que o ex-presidente teria passado dois dias na embaixada “atualizando os cenários políticos das duas nações”, como foi dito na nota pública divulgada na última segunda-feira (25).
Segundo a defesa, em 9 de fevereiro, a Polícia Federal já havia efetuado prisões, cumprido ordens de busca e apreensão, além de confiscar o passaporte do ex-presidente, o que demonstra que não havia intenção de prendê-lo.
Os advogados e o próprio ex-presidente defendem que se ele tivesse que ser preso, teria sido no próprio dia 8. “Portanto, diante da ausência de preocupação com a prisão preventiva, é ilógico sugerir que a visita do peticionário à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga”, afirma a petição, assinada por Paulo Amador Cunha Bueno e Fabio Wajngarten. “A própria imposição das recentes medidas cautelares tornava essa suposição altamente improvável e infundada”, diz a defesa.