Foto: Alan Santos/PR
A Controladoria-Geral da União (CGU) realizou uma auditoria onde apontou fragilidades no processo de venda pela Petrobras da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, ao fundo Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos. O processo foi conduzido pelo governo do ex-presidente Jaire Bolsonaro (PL), durante a pandemia da Covid-19.
A venda teve desfecho em novembro de 2021 por U$ 1,65 bilhão. A Refinaria de Mataripe, rebatizada, fica em São Francisco do Conde e é gerida pela Acelen, empresa criada pelo Mubadala Capital, subsidiária do trilionário fundo sediado em Abu Dhabi e que pertence à família real dos Emirados Árabes.
Os principais indicadores macroeconômicos que norteiam o valor de uma refinaria estavam em queda livre: os preços de derivados do petróleo, as expectativas de crescimento PIB pelo mercado e de preços futuros do petróleo do tipo Brent. Assim, a refinaria ficou subvalorizada.
O órgão federal apontou ainda que a Petrobras poderia ter esperado mais para realizar o processo de venda da refinaria.