Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, então braço direito do ex-presidente Jair Bolsonaro, contrariou os companheiros de investigação e decidiu falar à Polícia Federal, respondendo às perguntas feitas pelos investigadores da Tempus Veritatis.
A decisão de colaborar com a PF aumentou a preocupação entre bolsonaristas sobre a existência de uma estratégia diferente de defesa adotada pelo líder do PL se comparado aos demais investigados.
O clima de desconfiança também toma conta do próprio Bolsonaro. O ex-presidente está incomodado com o indicativo de que Valdemar poderia estar trilhando um caminho próprio para sua defesa, dando as costas para os demais investigados.
Com os processos em curso, o advogado Marcelo Bessa, que representava Bolsonaro e Valdemar, deixou a defesa do ex-presidente e passou a se concentrar exclusivamente na defesa do presidente do PL. A propósito, Valdemar não foi o único a quebrar o voto de silêncio. Anderson Torres também decidiu falar no depoimento.