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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está sendo alvo de um processo da Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR). Isso foi consequência da comparação que o parlamentar fez entre professores e traficantes, em um ato pró-armas realizado em Brasília, em julho deste ano.
“Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nosso filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior”, declarou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A representa quatro mil servidores da UFPR que pedem uma indenização de R$ 20 mil por docente por conta da atitude do deputado. Para Daniel Godoy, advogado que representa os professores, “as falas de Bolsonaro lesaram diretamente o direito à honra dos servidores da UFPR. além de incentivar o ódio e contribuir para uma atmosfera de hostilidade contra professores, especialmente entre grupos inclinados ao radicalismo e ao uso de armas para resolver conflitos”.