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Personalidades importantes do Partido Liberal (PL), próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro acreditam que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes trabalha com um prazo para colher provas e prender o ex-presidente: julho deste ano, período que antecede o início da propaganda eleitoral.
Eles acreditam que não não haverá movimentações agudas da Polícia Federal (PF) até o encerramento das eleições, no final de outubro para não caracterizar perseguição política e turbinar a candidatura de políticos do PL.
O ministro Alexandre de Moraes sustenta que não se deixará levar por fatores externos ao nortear suas decisões, mesmo com a revelação de que Bolsonaro esteve na Embaixada da Hungria e tenha acendido o alerta da Polícia Federal.
As imagens de Bolsonaro no órgão, por si só, são insuficientes para formalizar um pedido de prisão preventiva, porém o encarceramento do ex-presidente, antes do julgamento pela Corte, só será realizado caso seja comprovado o risco de fuga ou de que Bolsonaro esteja atrapalhado as investigações.