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Os afastamentos da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago e a juíza Marivalda Almeida Moutinho investigadas pela Operação Faroestes e foram prorrogados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A decisão foi proferida na quinta-feira (1º) e é válida até fevereiro de 2025. Ou seja, o novo prazo de afastamento é de um ano. Ambas atuavam no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e foram afastadas durante uma operação da Polícia Federal de combate a um suposto esquema de venda de decisões judiciais. Outros juízes e desembargadores também foram afastados.
As investigações apontam que, além dos desembargadores e juízes, integram a organização criminosa advogados e produtores rurais que, juntos, atuavam na venda de decisões para legitimar terras no oeste baiano. O esquema envolve ainda o uso de laranjas e empresas para dissimular os benefícios obtidos ilicitamente.
Confira a lista dos investigados na operação, desde que foi iniciada em 2019.
- Gesivaldo Britto, desembargador e presidente do TJ-BA;
- José Olegário Monção, desembargador;
- Maria da Graça Osório, desembargadora;
- Maria do Socorro Barreto Santiago, que é desembargadora;
- Marivalda Moutinho, juíza;
- Sérgio Humberto Sampaio, juiz.
- Adailton Maturino dos Santos, que é advogado e se apresenta como cônsul da Guiné-Bissau no Brasil;
- Antônio Roque do Nascimento Neves, que é advogado;
- Geciane Souza Maturino dos Santos, que é advogada e esposa de Adailton Maturino dos Santos;
- Márcio Duarte Miranda, que é advogado e genro da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago.
- Lígia Maria Ramos Cunha Lima, desembargadora;
- Sandra Inês, desembargadora;
- Ilona Márcia, desembargadora.
- Ilona Márcia, inclusive, foi exonerada do cargo de Supervisora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) um mês após a prisão.
- José Olegário Monção, desembargador;
- Maria da Graça Osório, desembargadora;
- Maria do Socorro Barreto Santiago, que é desembargadora;
- Marivalda Moutinho, juíza.