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A estação mais fria do ano só começa no final de junho, mas basta as temperaturas caírem um pouco para as doenças respiratórias começarem a aumentar. Resfriado, gripe, pneumonia, bronquite, rinite, conjuntivite… A lista é grande, e costuma vir acompanhada dos mesmos sintomas: tosse, febre, coriza, dor de garganta. Mais do que tirar os agasalhos do armário, a chegada do frio exige cuidado e atenção com atitudes básicas do dia a dia.
Se os sintomas são parecidos, os cuidados também são basicamente os mesmos. “Essa época do ano é marcada por doenças respiratórias de forma geral, causadas por vírus, como influenza, rinovírus, coronavírus, adenovírus e vírus sincicial respiratório. De forma geral, os sintomas são muito parecidos. Os vírus influenza e coronavírus podem gerar sintomas mais intensos, como prostração, febre alta, tosse intensa e desconforto respiratório, podendo complicar com pneumonia. Para diferenciar as doenças com certeza, apenas com os exames específicos, por PCR”, afirma a médica Martina Zanotti, infectologista do Vitória Apart Hospital.
Quando procurar o médico?
Quando surgem os primeiros sintomas de uma doença respiratória, é natural que as pessoas procurem se recuperar em casa. Mas é preciso ficar atento aos sinais de alerta, e na presença deles buscar ajuda médica.
“Em casos de febre alta e persistente, desconforto respiratório, dificuldade para urinar, dor no tórax, palpitações, confusão mental, sonolência excessiva ou vômitos intensos, deve-se procurar um médico imediatamente”, orienta Martina.
Alérgicos e crianças
É só esfriar que as “ites” chegam com tudo, o que traz um sofrimento maior para os alérgicos e para as crianças. É preciso atenção redobrada com esses grupos, que são mais suscetíveis as mudanças de temperatura.
“Devido às condições climáticas, as mucosas ficam mais ressecadas e, por isso, os alérgicos sofrem tanto. A dica é manter uma boa hidratação, os ambientes ventilados e a lavagem das narinas com soro fisiológico”, explica a infectologista, antes de completar:
“Já as crianças, principalmente as mais novas, é preciso atenção com a bronquiolite, porque pode evoluir com pneumonia e insuficiência respiratória. Sempre buscar o médico quando a criança apresentar tosse intensa, falta de ar, chiados e dificuldade para respirar”, conclui Martina.