Sete policiais militares do estado de Goiás, viraram réus após torturar e tentar matar um major da corporação durante um curso do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).
A vítima foi torturada com varadas, pedaços de madeira e golpes de corda durante três dias consecutivos no curso. O oficial ficou em coma profundo após o ocorrido e teve lesão neurológica grave.
O crime ocorreu em outubro de 2021 e um processo foi aberto na Auditoria Militar do estado. A audiência de qualificação do caso foi marcada para 12 de setembro deste ano. Foram denunciados os coronéis, David de Araújo Almeida Filho e Joneval Gomes de Carvalho Junior (ainda chefe da Superintendência de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública de Goiás), além do tenente-coronel Marcelo Duarte Veloso.