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O ex-policial militar Eraldo Menezes de Souza e o tenente Alexinaldo Santana Souza, ambos denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) pelo homicídio do menino Joel Conceição Castro, de 10 anos, em 21 de novembro de 2010, vão a júri popular na próxima segunda-feira (6).
O crime ocorreu há 13 anos, no bairro do Nordeste de Amaralina. O garoto foi atingido e morto por um tiro que atravessou a janela, enquanto se preparava para dormir. O laudo do Departamento de Perícia Técnica (DPT) comprovou que o disparo foi efetuado pelo soldado Eraldo Menezes de Souza, durante uma operação da 40ª CIPM.
Ativistas de movimentos sociais e familiares de Joel realizarão um ato público em frente ao fórum, por volta das 7h, antes do júri, para pedir justiça pelo menino e por outras crianças, adolescentes e jovens mortos em decorrência de ações policiais nas periferias da capital baiana.
“Que eles [os policiais] paguem pelo que eles fizeram, porque Joel só queria viver dentro da residência dele e não conseguiu”, afirma o pai da criança, o capoeirista Joel Castro, conhecido como Mestre Ninha.