A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) tornou ré a desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), Maria do Socorro Barreto Santiago, após aceitar nova denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF). A decisão foi proferida na última quarta-feira (17).
A desembargadora é acusada de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Ela é investigada na Operação Faroeste, iniciada em 2019.
Além de Maria do Socorro Barreto Santiago, outras sete pessoas se tornaram rés. São elas: o juiz federal Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, além de Adaílton e Geciane Maturino, Amanda Santiago Andrade Sousa (filha da desembargadora), Márcio Duarte Miranda (genro da desembargadora) e os advogados Ricardo Augusto Três e Valdete Stresser.
Durante a sessão de julgamento, o vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand, listou as provas reunidas ao longo das investigações e apontou registros telefônicos e transações bancárias entre os acusados que, consideradas em conjunto, comprovam a participação dos envolvidos no esquema criminoso.