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Juiza da Lava Jato e desembargadores são afastados pelo CNJ

Foto: Eduardo Matysiak/Futura Press/Estadão Conteúdo

Conselho Nacional de Justiça afastou neste segunda-feira (15), três desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região por corrupção: Thompson Flores, Danilo Pereira Júnior e Loraci Flores. A juíza Gabriela Hardat também foi afastada.

A decisão é do corregedor-nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão. Os magistrados atuam no Tribunal Regional Federal da quarta região, o TRF-4. Eles foram afastados por burlar a ordem processual, violar o código da magistratura, prevaricar e até burlar decisões do Supremo.

Hardt foi a responsável pela homologação do trato que viabilizou a criação da fundação privada que seria abastecida com recursos da Lava Jato e teria integrantes da força-tarefa entre seus gestores. A empreitada foi jocosamente tratada como “fundação criança esperança” pelo ministro Gilmar Mendes.

A decisão cita que a juíza admitiu ter discutido previamente decisões com integrantes da extinta força-tarefa e violações “ao dever funcional de prudência, de separação dos poderes, e ao código de ética da magistratura”.

Hardt avalizou a criação da fundação da Lava Jato abastecida com recursos da Petrobras com base “em informações incompletas e informais, fornecidas até mesmo fora dos autos” pelos procuradores de Curitiba. E que a operação, agora sob investigação, se assemelha a um esquema de “cash back”. Salomão ressalta os feitos da Lava Jato, assevera que a investigação produziu achados relevantes para o país, mas que, em dado momento, “descambou para a ilegalidade”.

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