O presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-Bahia) determinou que o sigilo de Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro não deverá ser quebrado.
Isso porque, segundo ele, não existe relação entre o caso das jóias e a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas. A declaração aconteceu nesta quarta-feira (23).
“Alguém aqui, em juízo perfeito, vai imaginar que o presidente Bolsonaro estava lá mandando PIX da conta dele para patrocinar a invasão do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional, no dia 8 de janeiro? Obviamente que não. A não ser que chegue, na CPI, alguma vinculação que possa demonstrar que havia algum tipo de ação dessa natureza, eu não vejo sentido para você quebrar o sigilo apernas porque é o ex-presidente da República. Então, se quiserem fazer uma CPI para discutir presentes de ex-presidente, venda de Rolex, negócio de joias, façam outra CPI”, afirmou Maia.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas foi instalada no dia 23 de maio de 2023 para investigar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro que resultaram em ataques ao Congresso Nacional.