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O Hospital Professor Eládio Lasserre, localizado no bairro de Águas Claras, em Salvador, foi denunciado por superlotação pelos acompanhantes dos pacientes. Alessandra Santos, que está acompanhando a mãe que foi diagnosticada com tumores e está internada há 12 dias no hospital, ficou quatro deles nos corredores da unidade.
“Minha mãe está acamada, em tempo de morrer no leito, porque já tem dias de espera pela transferência. O caso dela é gravíssimo, não pode esperar mais e esse hospital não tem o suporte que ela precisa. Várias pessoas ficam dias nos corredores quando chegam”.
A unidade é referência em atendimentos de emergência na região de Cajazeiras que tem cerca de 1 milhão de moradores e o Hospital Municipal, que fica na região, não contribui com esse acolhimento por ser “porta-fechada”, ou seja, atende apenas pacientes regulados, conforme informações da Secretaria Estadual de Saíde.
Além disso, não há Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) municipais na região e que a prefeitura foi acionada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) para se manifestar e contribuir com a solução do problema, mas até o momento não o fez.