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Missa na OAF, em Salvador, marca um ano da morte de Glória Maria

Foto: Divulgação

Na manhã desta segunda-feira (5), foi realizada uma missa em memória  ao um ano da morte da jornalista Glória Maria. A celebração aconteceu na Capela São José, localizada na sede da Organização de Auxílio Fraterno (OAF), no bairro da Liberdade, em Salvador, onde as filhas da jornalista moravam na instituição antes de serem adotadas.

“Nós não poderíamos deixar [esse dia passar] em branco e resolvemos fazer [a missa] com objetivo de elevar preces a Deus e acreditando que ela esteja de fato intercedendo por nós, por suas filhas, uma vez que [tanto as meninas, quanto Glória] tiveram a OAF como ponto de encontro”, declarou Josias Sousa, presidente da organização.

 A jornalista Wanda Chase, que era uma grande amiga de Glória, estava presente na cerimônia e falou sobre a primeira conversa das duas sobre a adoção das meninas.

“A primeira vez q vim aqui com Glória era um domingo, fomos almoçar e ela me comunicou que seria mãe de uma criança aqui. A gente sempre conversou que nós não nascemos pra ser mães. Até argumentei: ‘Você é uma pessoa que vive em muitos eventos’. Mas ela respondeu: ‘Eu vou mesmo assim’. Quando chegamos aqui, eram crianças que chamavam ela de tia. Vi Glória dar banho em crianças, ensinar lição de casa… Pouco tempo depois, ela me falou: ‘Eu vou ser mãe de outra menina!’ Eu respondi: ‘Os mais antigos diziam que onde come um, come dois, então você tem meu apoio'”, contou Wanda.

Durante a homenagem, Josias falou do quanto Glória era exemplo para as pessoas.”Querendo ou não, como mulher negra, jornalista, Glória deixou um legado e [muitas] pessoas se inspiram nela, [não só] pela carreira de jornalista mas talvez até por esse ato de amor ao adotar as filhas”, finalizou.

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