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Após acusações de assédio, Muquiranas disponibiliza banco de dados dos associados para Justiça

Foto: Divulgação

Depois da repercussão negativa de uma situação envolvendo o Bloco Muquiranas, tradicional do carnaval de Salvador,  a diretoria do bloco precisou pensar alternativas para que a cena não se repetisse. A medida adotada foi a numeração das fantasias, gerando um cadastro único, que será fornecido à justiça, o que facilitará na identificação.

A situação que resultou neste desdobramento foi quando uma mulher foi cercada por foliões que usaram o objeto para jogar água, mesmo com pedidos para que parassem e que só foi contornada com a chegada da Polícia Civil. 

 Na época do ocorrido as Muquiranas emitiram uma nota repudiando a situação e também se comprometendo a realizar campanhas contra o desarmamento, o racismo, o preconceito, o trabalho infantil e pela proteção da mulher. 

Ainda em 2023 Assembleia Legislativa da Bahia aprovou o Projeto de Lei 24.746/2023, de autoria da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), que proíbe o uso de pistolas de água e congêneres durante festas de rua na Bahia, principalmente o carnaval. Em seguida, no mês de junho, o PL foi sancionado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT).

A  secretária Municipal de Política para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Fernanda Lordêlo informou que o bloco assinou um termo de ajuste de conduta com o Ministério Público e que, desde então, tem seguido à risca.

“O Ministério Público está bem alinhado com eles. Eles estão engajados com o compromisso com a gente também. Vamos esperar que isso se dissemine para os associados e que eles compreendam efetivamente que para a gente fazer um carnaval bacana e divertido, a gente não precisa importunar nem violar o direito das mulheres, temos toda a esperança de que vai melhorar”, concluiu.

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