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O caso da cigana adolescente, Hyara Flor, de 14 anos, morta com um tiro no pescoço, em julho deste ano é acompanhado pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), que anunciou a instauração de um procedimento para acompanhar de perto as investigações da Polícia Civil.
Hyara morreu em Guaratinga, município do extremo sul do estado. O protocolo do procedimento foi publicado no Diário da Justiça na manhã desta terça-feira (07). O pedido foi feito pela advogada da família da vítima, Janaína Panhossi.
A adolescente foi morta em sua própria casa, onde morava com o marido, também de apenas 14 anos. O marido dela foi apreendido sob suspeita de ter disparado o tiro que causou a morte da adolescente.
Quase um mês depois o adolescente foi liberado quando o primeiro inquérito da polícia indicou que o tiro teria sido acidentalmente disparado pelo cunhado da vítima, um menino de 9 anos. Essa versão foi fornecida pelos familiares do marido da jovem. A família de Hyara, no entanto, contestou. Eles alegam que o caso pode estar relacionado a uma suposta vingança. Isso porque o tio da adolescente teria um relacionamento com a sogra da garota. O caso segue sob investigação.